November 17, 2005

O desaforado

“Teminha” ruim esse tal de “clichê”! Fiquei sabendo do concurso por meus amigos que concorreram ao prêmio. “Só por desaforo”, decidi escrever o meu texto sobre o tema mais esquisito que já vi na literatura.
Disse ao meu amigo que vai ser difícil haver um vencedor! Parabenizo àquele que se distanciar da repetição a que o conceito do termo nos remete.
Para mim, a literatura desenvolve temas repetitivos de modo diferente e não incentiva a repetição. E, antes que alguém me pergunte, digo que aceitei esse desafio por minha humilde pretensão de ser um escritor “em algum dia”.
Imagino como se sairia o vencedor com o velho “clichê” de agradecimento. Ou então, o que faríamos para desprezar, em nossas composições, frases condizentes com o tema, uma vez que (repito) a literatura nasce da liberdade criativa.
E isso nunca foi um “clichê”! Se estivesse “cara-a-cara” com o organizador, diria sem pensar muito: —“Qual é?”—“Você é maluco ou...” Claro que, a última frase, não completaria e que os termos utilizados são mais gírias do que “clichês”.
No entanto, há o risco de termos de natureza distinta virarem “clichês”. A nossa língua comprova tal fato, se a observarmos com uma perspectiva de pesquisa. E esse é o alerta que faço! O campeão poderá vencer discorrendo sobre o esperado e constante. Pois até mesmo uma crítica como a minha já se tornou “clichê” nos dias atuais.

Obs.: Escrevi esse texto antes do concurso ter sido concluído. Não tive nenhuma pretensão, além de expor a minha opinião (que vale, ainda bem, apenas aqui nesse humilde blog!) sobre ele.

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