November 11, 2007

Para um amigo..Grande Will

Dessa vez vou fazer diferente. Vou colocar aqui um dos textos mais profundos que já li. O texto abaixo é de um amigo que prezo muito e que tem um futuro enorme quanto aos estudos teológicos. Foi escrito na oficina do grupo de filosofia do qual participo como coordenador. E quem sabe um dia consiga driblar de vez os obstáculos da vida que impedem que o grupo se consolide. No entanto, posto aqui o texto que me fez repensar alguns conceitos sobre a fé em nossos dias.
Obs.: Ah, uma última observação: O texto ainda não foi terminado, porque o autor havia desistido de continuar. Mas espero que ele se anime com essa minha ousadia aqui...rs


A inutilidade inerente da Deidade

Will, Marcelo de Souza
Grupo de Filosofia Arqué (GFA)




Enquanto vorazmente a teologia da prosperidade propalava suas façanhas, deliberei questionar sua fundamentação teológica. A idéia de que Deus era somente uma coisa – como subentendia seus porta-vozes ao reduzir o conceito de Deus a meras palavras mágicas- conturbou-me.
Aprofundando meus conhecimentos de teologia e filosofia, tive a oportunidade de conhecer um texto que tratava sobre o valor da inutilidade. Este tão sublime capítulo do livro “O mundo precisa de filosofia”, de Eduardo Prado de Mendonça, corroborou minha repulsa a todo tipo de mercantilismo e imediatismo pseudo-cristão que grassa em muitas comunidades cristãs, principalmente entre evangélicos. Sua abordagem ética, conduziu-me a uma ilação, de que apesar de Deus tudo fazer por nós, e de como ele se faz útil por meio de seus messias redentor, ele é eternamente inútil intrinsecamente. Ou seja, ele tem o fim em si mesmo. Não é inútil pejorativamente – sem finalidade alguma como dizem as letras sagradas:
Adorai ao senhor na beleza da sua santidade.
Óbvio que não fiz uma descoberta, mas quero fazer um apocalipse do Deus morto.

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