E lá estava Martin. De frente ao espelho. Viveu toda a vida às próprias custas e sempre teve força para ajudar aos Outros. Mas aquele momento foi crucial pra ele. Num momento inesperado, reconheceu a sua imagem naquele espelho. Sua memória estacou como nunca havia acontecido antes. Descobriu, então, que a sua exagerada segurança o afastava de seu cotidiano. A Realidade e a Fantasia se encontraram na velocidade da luz.
Chovia dentro dele. Entretanto, as lágrimas ficaram guardadas para o dia da aurora. O dia em que o espelho o reconhecesse como a parte faltante. E essa podia ser riscada, polida, ou seja, nunca perfeita. Por isso que Martin, aquele menino eternamente corajoso, estava com medo. Era a primeira vez que sentia a necessidade de ajuda. O seu coração, afinal, sempre pareceu forte diante de quem amava.
Mas aquele encontro foi diferente. As ânsias não eram sobrepostas e compartilhavam de um olhar sinceramente ingênuo. Ambos não queriam aquele encontro de sentimentos. O Acaso quis. Um reflexo natural do que sempre existiu. E o olhar naquele momento era o alimento para a alma.
O sol nasceu com vigor para além das conversas, que nunca se esgotavam. Então, Martin se calava para que a dor em seu peito não aumentasse mais. O sofrimento, diria talvez Schopenhauer, pode levar o homem à mais alta consciência da verdadeira felicidade. Mas aquele encontro não se reduz a esse texto. Só Martin e o espelho sabem o que sentem. De resto, é simples registro para esse blog.
Poderão dizer várias coisas sobre esse fato, porém não podemos medir a felicidade daquele encontro tão inesperadamente esperado.
Chovia dentro dele. Entretanto, as lágrimas ficaram guardadas para o dia da aurora. O dia em que o espelho o reconhecesse como a parte faltante. E essa podia ser riscada, polida, ou seja, nunca perfeita. Por isso que Martin, aquele menino eternamente corajoso, estava com medo. Era a primeira vez que sentia a necessidade de ajuda. O seu coração, afinal, sempre pareceu forte diante de quem amava.
Mas aquele encontro foi diferente. As ânsias não eram sobrepostas e compartilhavam de um olhar sinceramente ingênuo. Ambos não queriam aquele encontro de sentimentos. O Acaso quis. Um reflexo natural do que sempre existiu. E o olhar naquele momento era o alimento para a alma.
O sol nasceu com vigor para além das conversas, que nunca se esgotavam. Então, Martin se calava para que a dor em seu peito não aumentasse mais. O sofrimento, diria talvez Schopenhauer, pode levar o homem à mais alta consciência da verdadeira felicidade. Mas aquele encontro não se reduz a esse texto. Só Martin e o espelho sabem o que sentem. De resto, é simples registro para esse blog.
Poderão dizer várias coisas sobre esse fato, porém não podemos medir a felicidade daquele encontro tão inesperadamente esperado.
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen