Aquele reflexo era complexo. Não permitia um amplexo no que não foi convexo pela intromissão do anteparo. Esse obstáculo que ganhou um nome bonito a partir da física. Ciência feia que nomeia o que sempre existiu naturalmente. E entre Martin e o espelho havia alguém que destruía qualquer possibilidade daquele encontro.
Assim, os raios do acaso tornaram-se divergentes quando refletiram no anteparo. E era esse empecilho que atingiu o espelho, objeto ingênuo e flexível. As pessoas costumam não reparar nesse detalhe. Nem sempre um reflexo constrói-se sem intervenção de algo. No entanto, na maioria das vezes, há o intuito de que o espelho seja enganado por uma imagem artificial que lhe agrade.
É assim que os narcisistas se realizam. Enganam o espelho para que a imagem proliferada seja lhe devolvida. O que, geralmente, revela a capacidade de que cada um tem de se enganar. Por isso, a autenticidade é dolorosa. E Martin nunca quis tripudiar com o espelho. Sua sanha, então, era direcionada àquela parede que impedia o olhar sincero do seu ser de adoração.
Mas adorar não é amar, é muito mais. Até porque amar a si mesmo pode ser um fator negativo como o narcisistas não gostam de assumir. Já a admiração eleva o ser humano. Admirar-se, então, é um ato raro hoje em dia. Diria em uma sentença: - Quem admira a si mesmo é capaz de admirar ao outro.
Quanta vezes nos engrandecemos com aquela professora ou aquela pessoa que admirávamos? Não precisaríamos responder a essa interrogação, mas sabemos que o aprendizado com quem convivemos nos elevaria ainda mais do que uma paixão. Por isso, nunca atrevi a explicar o Amor. Esse sentimento que pode ser vilão ou herói no contexto em que acontece. Ainda mais, se um anteparo estiver no meio do caminho como uma pedra que poluiu o valor da admiração.
Um amor impedido é muito mais funesto do que o não-correspondido. E lá estava Martin..entre um anteparo e o espelho.
Assim, os raios do acaso tornaram-se divergentes quando refletiram no anteparo. E era esse empecilho que atingiu o espelho, objeto ingênuo e flexível. As pessoas costumam não reparar nesse detalhe. Nem sempre um reflexo constrói-se sem intervenção de algo. No entanto, na maioria das vezes, há o intuito de que o espelho seja enganado por uma imagem artificial que lhe agrade.
É assim que os narcisistas se realizam. Enganam o espelho para que a imagem proliferada seja lhe devolvida. O que, geralmente, revela a capacidade de que cada um tem de se enganar. Por isso, a autenticidade é dolorosa. E Martin nunca quis tripudiar com o espelho. Sua sanha, então, era direcionada àquela parede que impedia o olhar sincero do seu ser de adoração.
Mas adorar não é amar, é muito mais. Até porque amar a si mesmo pode ser um fator negativo como o narcisistas não gostam de assumir. Já a admiração eleva o ser humano. Admirar-se, então, é um ato raro hoje em dia. Diria em uma sentença: - Quem admira a si mesmo é capaz de admirar ao outro.
Quanta vezes nos engrandecemos com aquela professora ou aquela pessoa que admirávamos? Não precisaríamos responder a essa interrogação, mas sabemos que o aprendizado com quem convivemos nos elevaria ainda mais do que uma paixão. Por isso, nunca atrevi a explicar o Amor. Esse sentimento que pode ser vilão ou herói no contexto em que acontece. Ainda mais, se um anteparo estiver no meio do caminho como uma pedra que poluiu o valor da admiração.
Um amor impedido é muito mais funesto do que o não-correspondido. E lá estava Martin..entre um anteparo e o espelho.
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